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O USO DO TEMPO

O USO DO TEMPO é um dos setores da vida avaliados no questionário da FIB. Para quem ainda não leu sobre, tenho alguns textos  no BLOG.

FIB (Felicidade Interna Bruta) é um índice criado no Butão para avaliar a riqueza de um país a partir da FELICIDADE do seu povo e não apenas pelo PIB (Produto Interno Bruto).

Bem, entre as 9 dimensões avaliadas, uma delas é o tempo.

Claro que a felicidade é um tanto subjetiva, mas constantemente os questionários têm sido atualizados (hoje a ONU e muitos outros países adotaram essa ferramenta como medidor fundamental) e se aproximam muito da realidade dos povos. Além de muitas pesquisas estarem sendo feitas nessa área, desde análises sociais até estudos do cérebro, longevidade, tudo voltado para o que é a busca eterna do ser humano, a Felicidade.

Por exemplo, se você trabalha no que ama e te satisfaz, você se sente útil e com boa porcentagem do seu potencial , dos seus talentos sendo colocado a serviço desse trabalho e sendo valorizado, mesmo que você passe boa parte do seu tempo trabalhando, você pode ser muito mais feliz do que alguém que trabalha 2 horas por dia mas não gosta daquela função e não se sente bem remunerado e valorizado além de ter aquele sentimento de que seus talentos não estão sendo aproveitados.

Pensando nessa relatividade e na distribuição do tempo do seu dia, como você avalia o seu nível de satisfação?

Pense no seu dia: tempo gasto no transporte, uso deste tempo, tempo dedicado às artes, tempo dedicado à comunicação presencial, tempo dedicado à cooperação, tempo dedicado ao estudo e à educação permanente, ao seu desenvolvimento pessoal, tempo dedicado ao descanso, às relações, à sua saúde, entre outros.

Me conte como você tem usado o seu tempo?  Que atividades e ocupações te fazem feliz?

Pri Guida

 

L’USO DEL TEMPO è una delle aree della vita valutate nel questionario IBF. Per coloro che non hanno letto, ho alcuni testi in BLOG.

FIB è un indice creato in Bhutan per valutare la ricchezza di un paese dalla FELICITÀ della sua gente e non solo dal PIL (Prodotto Interno Lordo).

Bene, tra le 9 dimensioni valutate, una di queste è il tempo.

Ovviamente la felicità è in qualche modo soggettiva, ma i questionari sono stati costantemente aggiornati (oggi l’ONU e molti altri paesi hanno adottato questo strumento come metro fondamentale) e sono molto vicini alla realtà dei popoli. Oltre a molte ricerche fatte in quest’area, dall’analisi sociale agli studi sul cervello, alla longevità, tutto si è trasformato in ciò che è l’eterna ricerca dell’essere umano, la felicità. E il tempo è sicuramente ricchezza!

Ad esempio, se lavori su ciò che ami e ti piace, ti senti utile e con una buona percentuale del tuo potenziale, i tuoi talenti sono messi al servizio di quel lavoro e vengono valutati, anche se passi la maggior parte del tuo tempo a lavorare, può essere molto più felice di qualcuno che lavora 2 ore al giorno, ma non gli piace quel lavoro e non si sente ben pagato e valutato se non sentendo che i loro talenti non vengono sfruttati.

Pensando a questa relatività e alla distribuzione del tempo della tua giornata, come valuti il ​​tuo livello di soddisfazione?

Pensa alla tua giornata: tempo dedicato al trasporto, uso di questo tempo, tempo dedicato alle arti, tempo dedicato alla comunicazione faccia a faccia, tempo dedicato alla cooperazione, tempo dedicato allo studio e all’educazione permanente, sviluppo personale, tempo trascorso a riposo, relazioni, alla loro salute, tra gli altri.

Dimmi come hai usato il tuo tempo? Quali attività e occupazioni ti rendono felice?

 

Pri Guida

 

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FELICIDADE INTERNA BRUTA – FIB

FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB) é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão, um pequeno país do Himalaia. O conceito nasceu em 1972, elaborado pelo rei butanês Jigme Singya Wangchuck na época com apenas 17 anos (de muita coragem e visão multidimensional). Desde então, o reino de Butão, com o apoio do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), começou a colocar esse conceito em prática, e atraiu a atenção do resto do mundo com sua nova fórmula para medir o progresso de uma comunidade ou nação e depois disso muitos países, inclusive a ONU, voltaram seus olhares para esse conceito e desenvolvem desde então seus índices para avaliar as realidades locais e mundiais.  Assim, o cálculo da “riqueza” deve considerar outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade da vida das pessoas.

         FIB é baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico, mas a integração do desenvolvimento material com o psicológico, o cultural e o espiritual – sempre em harmonia com a Terra.

“A filosofia da FIB é a convicção de que o objetivo da vida não pode ser limitado a produção e consumo seguidos de mais produção e mais consumo, de que as necessidades humanas são mais do que materiais”, diz Thakur S. Powdyel, diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Educacional da Universidade Real do Butão.

É aplicado um questionário com perguntas desde qual a sua religião, seu contato com a natureza, suas relações, cultura entre outros até como você utiliza o seu tempo. São 249 perguntas amplas no total.

Não que o Butão seja um país sem problemas, absolutamente. Porém a visão de podermos ser felizes e os nossos valores não necessariamente são os mesmos, e tudo bem, vai de encontro com a visão de equilíbrio, integralidade e saúde e o uso dos recursos naturais, medicina natural como um caminho. Considerando aqui a felicidade mais ampla, integral e diferente de total; onde não estamos falando de momentos de alegrias que são diferentes dos momentos tristes.

Um dos hábitos culturais que diferem muito dos nossos ocidentais por exemplo, é a maneira como encaram a morte e a vida. Eles recebem o ensinamento que devem pensar na morte ao menos 5 vezes ao dia. Segundo a filosofia budista e a cultura local eles lidam bem com situações de mortes, perdas, tristezas, devido a maneira como incorporam e vivem o luto, curam e renascem, compreendendo como uma das emoções e processos que fazem parte de estar vivo.

Se nos dedicamos à cura integral e o equilíbrio pessoal, alcançamos uma visão diferenciada do que é importante, do que é necessário, do que é saúde e riqueza.

“O mundo é o mundo e como eu o vejo”. Edward Bach

Pri Guida

 

Fontes:

felicidadeinternabruta.org.br

A Field Guide to Happiness: What I Learned in Bhutan about Living, Loving, and Waking Up-Linda Leaming

http://sistemas.ib.unicamp.br/be310/nova/index.php/be310/article/viewFile/427/345

 

GROSS INTERNAL HAPPINESS (IBF) è un indicatore sistemico sviluppato in Bhutan, un piccolo paese dell’Himalaya. Il concetto nacque nel 1972, elaborato dal re bhutanese Jigme Singya Wangchuck all’epoca a soli 17 anni (di grande coraggio e visione multidimensionale). Da allora, il Regno del Bhutan, con il sostegno del Programma di sviluppo delle Nazioni Unite (UNDP), ha iniziato a mettere in pratica questo concetto e ha attirato l’attenzione del resto del mondo sulla sua nuova formula per misurare il progresso di una comunità o nazione, e dopo che molti paesi, tra cui le Nazioni Unite, hanno rivolto gli occhi su questo concetto e da allora hanno sviluppato i loro indici per valutare realtà locali e mondiali. Pertanto, il calcolo della “ricchezza” deve considerare aspetti diversi dallo sviluppo economico, come la conservazione dell’ambiente e la qualità della vita delle persone.

        L’IBF si basa sulla premessa che lo scopo principale di una società non dovrebbe essere solo la crescita economica, ma l’integrazione dello sviluppo materiale con quello psicologico, culturale e spirituale – sempre in armonia con la Terra.

“La filosofia dell’IBF è la convinzione che lo scopo della vita non può essere limitato alla produzione e al consumo, seguito da più produzione e più consumi, che i bisogni umani sono più che materiali”, dice Thakur S. Powdyel, direttore di Centro per la ricerca e lo sviluppo educativo, Royal University of Bhutan.

Un questionario viene applicato con domande da cui la tua religione, il tuo contatto con la natura, le tue relazioni, la cultura, tra gli altri, su come usi il tuo tempo. Ci sono 249 domande generali in totale.

Non che il Bhutan sia un paese senza problemi, assolutamente. Ma la visione di essere felici ei nostri valori non sono necessariamente gli stessi, e va bene, va contro la visione di equilibrio, integrità e salute e l’uso delle risorse naturali, la medicina naturale come un modo. Considerando qui la più grande felicità, integrale e diversa dal totale; dove non stiamo parlando di momenti di gioia che sono diversi dai momenti tristi.

Una delle abitudini culturali che differiscono molto dai nostri occidentali, ad esempio, è il modo in cui vedono la morte e la vita. Ricevono l’insegnamento che dovrebbero pensare alla morte almeno 5 volte al giorno. Secondo la filosofia buddista e la cultura locale, si comportano bene con situazioni di morte, perdita, tristezza, a causa del modo in cui incorporano e vivono in lutto, guariscono e rinascono, la comprensione come una delle emozioni e dei processi che fanno parte dell’essere vivi.

Se ci dedichiamo alla guarigione integrale e all’equilibrio personale, otteniamo una visione differenziata di ciò che è importante, di ciò che è necessario, di ciò che è salute e ricchezza.

“Il mondo è il mondo e come lo vedo io”. Edward Bach