Smuts (1880-1953), filósofo, general e estadista sul-africano. Destacou-se também como um dos pioneiros do movimento Apartheid. Desenvolveu o conceito de Holon, o todo e as partes.
É Pierre Weill que afirma: “A visão Holística busca dissolver toda a espécie de reducionismo: o somático, o científico, o religioso, o niilista, o materialista ou substancialista, o mecanicista, o antropomórfico, entre outros.”
A visão holística, postulada desde 1980 pela psicóloga francesa Monique Thoening, é produto de um saber e experienciar o novo paradigma holístico.
Somos educados para a fragmentação, a unilateralidade de visão que na nossa cultura racional, denominamos especialização.
Estamos divididos, compartimentalizados, esfacelados.
É por essas divisões que estamos pagando.
A visão holística e integral é a nova consciência para a humanidade tornar-se mais humana.
O HOLISMO não é um amontoado de coisas juntas, muito menos um lugar onde se reúnem as coisas que não tem lugar para serem reunidas.
É uma relação de consciência da realidade. Não fragmentada, mas unificada pela dinâmica do interno e externo, da parte e do todo.
O todo é qualitativamente diferente que a soma das suas partes.
“Uma rosa é uma rosa; mas uma rosa que eu vi,
Não é mais uma rosa; mas uma rosa vista por mim;
Ela traz a marca que eu pus nela.”
(Fritz Perls)
A fragmentação inicia dentro, nos pares, em pequenos grupos, nas famílias, nas religiões, na política, nas culturas… pelo motivo de não aceitarmos que o outro , que é semelhante mas não é igual, pense diferente de nós.
Pri Guida
Referência: *Fragmentos de Cultura, Goiânia, v16, n.4, p 555-556, abr. 2006