Qual o número máximo de Essências Florais  numa fórmula? Existe um limite?

Essa é uma pergunta frequente entre os estudantes, os terapeutas florais e até entre os consumidores de florais. Afinal, existe um número máximo de essências que possam ser colocadas num mesmo frasco?

Nesses anos todos trabalhando com os florais, eu descobri que nem sempre o menos é mais, às vezes, uma essência sozinha causa um terrível desconforto em quem está tomando o floral pelo simples fato da pessoa não estar completamente pronta para enxergar os fatos. Algumas essências de apoio, às vezes são necessárias.

O Terapeuta deve ter muito cuidado e percepção para saber o momento certo de usar cada essência, e se ela deve ser associada com outras que deem suporte emocional para o seu cliente.

As flores são tão maravilhosas que trabalham juntas para o bem-estar humano. As flores podem se combinar para que seja trabalhado o aspecto necessário para a pessoa se curar, mas sem causar desconforto emocional ou mental. E essa é a grande arte de combinar as essências, podemos juntar várias essências para trabalhar  um único aspecto da pessoa. Elas trabalham em sinergia e cada uma exercerá sua função dentro da fórmula para a promoção da cura. É muito legal poder associar várias flores que irão se “ajudar” num único propósito.

Dr. Bach queria um remédio que fosse delicado e inofensivo, sem efeitos colaterais, sem sofrimento para obter a cura.

Embora os florais não tenham efeitos colaterais, o desconforto que podem causar está no fato de promoverem uma expansão de consciência, e se a pessoa não estiver preparada, pode sofrer um pouco. Às vezes, cercar a pessoa de  “almofadinhas”, ou seja, florais que irão minimizar os efeitos de essências chaves no tratamento, vai garantir que a pessoa passe pelo processo confortavelmente.  Por isso, é interessante um acompanhamento de um Terapeuta Floral que conheça profundamente as essências e o cliente.

Eu costumo utilizar tantas essências quanto considere necessárias para alcançar o objetivo que é tratar o desequilíbrio que está causando uma doença. Para isso, avalio o cliente, o perfil emocional, físico e mental, e a partir disso, que vou montar o buquê. Não trabalho com limites de essências, trabalho com necessidades de essências.

Já ouvi de várias pessoas, e de vários professores que não se pode usar muitas essências, pois precisamos poder rastreá-las, ou seja, saber o que cada essência promoveu naquela pessoa. Pois eu digo, quando se conhece as essências profundamente, mesmo que se tenha um buquê com uma centena delas, você tem a capacidade de saber como cada uma trabalhou no processo.

Portanto, não considero que a quantidade de essências deva ser limitada, mas sim o que estamos tratando por vez. Ou seja, não dá para tratar a vida inteira da pessoa de uma só vez, devemos estabelecer as prioridades e trabalhar no máximo três “temas” por vez, a para isso sim, usar o número de essências necessárias para promover a melhora da pessoa.

Outra dúvida que surge é se pode misturar essências de sistemas diversos. Eu não vejo problema algum, às vezes, para trabalhar um aspecto precisamos utilizar várias essências e uma pode ser de Bach e outra da California, por exemplo, e juntas elas irão fazer um ótimo trabalho.

Se é para restaurar a saúde, por que não misturar sistemas?

Afinal de contas, todas as essências preparadas pelos métodos que Dr. Bach deixou registrado em suas anotações, de certa forma, são florais de Bach também.

Não importa de onde é a planta, todas elas estão nesse planeta para nos presentear com suas virtudes.

por Jana M. Gomes

Terapeuta Floral ARTF 357/2014

 

 

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