Clarisse Pinkola Estés tem encantado leitores do mundo inteiro com histórias simples e de grande sensibilidade, um talento moldado pela influência de duas tradições culturais distintas (hispano-americana por nascimento e húngara por adoção), mas comum elemento forte em comum: o cultivo das histórias orais, consideradas uma prática espiritual básica. Segundo ela, nessas culturas as histórias, fábulas e mitos são aprendidos, elaborados, numerados e conservados da mesma forma que se mantém uma farmacopeia: Desde criança eu fui ensinada a reconhecer as histórias como um prática medicinal. Em O dom da história, ela recorre à farmacopeia familiar de cativantes histórias para responder a angustiante questão sobre o que constitui o suficiente. Como as bonecas russas que se encaixam umas dentro das outras, a autora nos apresenta uma sequência de histórias que resultam em insights profundos.